quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Ele não quer namorar?






 O mundo parece estar cheio de homens que não querem namorar. Eles me contam isso, as mulheres que saem com eles dizem isso. Eu não entendo. Que o sujeito hesite em morar junto, casar, ter filhos, comprar apartamento pelo SFH – tudo isso me parece compreensível. Esses são grandes passos e nem todos estão prontos para o compromisso. Mas namorar, tanto quanto eu sei, não dói. Andar de mãos dadas, viajar no feriado, ir ao cinema no sábado à tarde são atos no campo do prazer, não do dever. Não deveriam constituir um problema. No entanto...

Pergunte às mulheres e ouça o que elas têm a dizer sobre o assunto. Essencialmente, vão contar que os caras só querem o bilhete de ida. Estão a fim de uma viagem única. Se gostar do sexo, do agarro, do beijo, o sujeito volta; ou não. Tudo é negociado um dia de cada vez. Não há laços, nem fins de semana assegurados, muito menos exclusividade. Esta situação, que antes seria considerada transitória, agora pode durar indefinidamente. Do ponto de vista de algumas mulheres com quem eu tenho conversado, os relacionamentos ficaram parecidos com empregos precários: não há contrato, não há garantias e aviso prévio não existe. Pode acabar a qualquer instante, já que oficialmente nunca começou. É o amor terceirizado. 
Da parte dos caras, a queixa é outra. “Eu não me envolvo”, eles reclamam. Sai moça, entra moça, e fica o mesmo vazio. A mulher que parecia espetacular perde o brilho em poucos dias. A empolgação inicial não se sustenta. Tudo se resume a um desejo passageiro, que pula de uma dona para outra. Como nada ganha relevo, tudo é igual a tudo. Então se trata, simplesmente, de administrar uma agenda com vários nomes. Isso inclui Facebook, celular e muitas horas vazias e solidão. Um dia a Fulana, outro dia a Sicrana, amanhã, quem sabe, alguém capaz de fazer diferença. Em cada uma delas, novidade e prazer. Nos intervalos entre elas, ansiedade e tédio. Entre uma e outra, angústia. 
Como eu já disse, não entendo muito bem essa dificuldade. Acho bom demais namorar. Melhor coisa do mundo, na verdade. Os primeiros meses de namoro são melhores que banho de cachoeira, melhor que pegar jacaré no fim de uma tarde de verão, melhor que ficar bebum em companhia de amigos queridos. No namoro a gente descobre (ou redescobre) que pode ser feliz, que o nosso romantismo não morreu, que existe dentro de nós um sujeito capaz de gestos arrebatados e pensamentos delicados, um cara que se lembra de comprar um presente inesperado e de mandar um poema no meio da tarde, pelo celular. Quem não gosta de sentir-se assim levanta a mão - e corre assim mesmo, de mão erguida, para o analista mais próximo!  
Então, não acho que os homens tenham problemas com isso. Seria desumano. Minha impressão é que há dois tipos de situações, a simples e a complexa. A simples é realmente simples: ele não quer namorar você, mas não significa que não queira namorar em geral. As mulheres às vezes confundem. Criam fantasias sobre as dificuldades afetivas de um cara que apenas não está a fim delas, mas cai de quatro dias depois pela próxima mulher que entra na vida dele. Isso acontece o tempo todo. É do jogo. Levanta e vai à luta, menina. 
Mas há outro tipo homem para quem namorar é realmente um problema. Entre ele e o oásis de ternura e erotismo chamado namoro caminha a besta vigilante da ansiedade. A fera peluda de olhos flamejantes impede o sujeito de se concentrar. Faz com que ele se disperse numa multidão de desejos conflitantes. Diante de tantas garotas, diante de tamanha possibilidade de prazer, o cara não consegue fixar sua atenção em ninguém. Quer tudo, deseja todas, e, por mais que obtenha, continua insatisfeito - porque há sempre mais ao redor. Sempre existe uma mulher mais bonita, mais sexy, mais interessante na próxima esquina. Se a bússola do coração está quebrada, seu dono nunca vai achar o Norte. É uma corrida sem linha de chegada. Mesmo sozinho e miserável, o sujeito seguirá esperando a resposta definitiva do universo às suas inatingíveis aspirações. Pode chamar isso de burrice, mas eu acho que é mesmo ansiedade e desassossego. Uma forma destrutiva de romantismo. 
As mulheres se julgam as criaturas mais românticas do planeta, mas talvez não sejam. Olhe em volta: diante de um cara apaixonado, bacana, determinado a ficar com elas, boa parte das mulheres sossega. O cara pode não ser perfeito, mas se torna “o cara”. Há nisso um pragmatismo que muitos homens perderam. Enquanto as mulheres escolhem de maneira apaixonada, mas com os pés no chão, eles parecem viver nas nuvens, sonhando com a mulher perfeita. Como ela não aparece, o cara vai testando uma atrás da outra, como se levasse um sapatinho de cristal no bolso. O padrão de exigência é elevado, opressivo talvez. Muitas vezes baseado apenas em aparência. Tem homem adulto se apaixonando pela mulher da capa de revista, por atriz de filme pornô, por modelo americana. Homens de 30 anos, eu digo. Homens de 40. Não há limite de idade para o desvario. Uma legião de barbados de todas as classes e graus de instrução vive à mercê de fantasias que bloqueiam as construções afetivas verdadeira. Como o sujeito vai namorar se a mulher da vida dele pode aparecer do nada na semana que vem? Se você está apaixonada por um cara assim, talvez seja melhor dar um tempo e esperar ele pousar na Terra. Pode demorar uns aninhos.

O Alain de Botton, que virou meu guru nesses assuntos, lembra que ali pelos 40 anos o sujeito já começa a perceber que vai morrer, e isso acrescenta a tudo que ele faz uma tinta de urgência. Sobretudo no sexo. Antes de empacotar, antes de ficar broxa e caído, é preciso aproveitar a juventude – dos outros. Esse sentimento é forte. Se o jovem quer todas as mulheres do mundo porque está nadando em desejo e inexperiência, o mais velho sente o mesmo porque acha que está saindo de cena e tem fome de vida. O período de maturidade masculino, essa quimera científica, fica cada vez mais curto, espremido entre duas áreas de insensatez em expansão. 
Claro, não há dois homens iguais. O roteiro que eu descrevo não vale para todos. Talvez valha só para uma minoria ruidosa. A maioria – quem tem essa estatística? – deve estar feliz agora mesmo, encomendando na internet o presente de Natal para a namorada. Ou planejando uma viagem romântica de Ano Novo com ela. Não sei. Olho pro mar e vejo apenas quem está se afogando – e são muitos. Se eu pudesse dizer alguma coisa para eles, diria “pare, respire, comece alguma coisa”. Escolha alguém que toque os seus sentimentos e se deixe ficar ao lado dela. As mulheres, quando querem, quando nós deixamos, têm um jeito gostoso de nos fazer felizes. Pode não ser para sempre, mas quem se importa? A vida é um dia de cada vez – e eles são melhores quando a gente está namorando.  
(Ivan Martins escreve às quartas-feiras)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Campanha pela volta do cafuné




Além da volta da carta de amor, outra campanha permanente deste blog, repetida ad infinitum, é pela volta do cafuné.
Porque dos dengos femininos, ou historicamente femininos, o que mais nos faz falta, é o cafuné.
Nos dias avexados de hoje, não há mais tempo nem devoção para os delicados estalinhos no cocoruto do mancebo.
Pela volta imediata do mais nobre dos gestos de carinho e delicadeza. Nem que seja pago, como o sexo das belas raparigas dos lupanares, mas que devolvam vossas mãos às nossas cabeças.
Pela criação imediata da Casa de Cafunés Gilberto Freyre, como me propõe, em sociedade, a amiga Maria Eduarda Risoflora Belém. Ótima idéia a ser espalhada por todo o país. Milhares de casas, guichês, varandas, redes debaixo de coqueiros, sofás na rua… Tudo a serviço dos breves e deliciosos estalinhos dos dedos das moças.
Gilberto Freyre era um entusiasta do cafuné e a ele dedicou páginas e páginas. GF, aliás, escrevia como quem dá cafuné, prosa mole, ritmo dos mais sensoriais. Como também assenta palavras outro Freire, sem o estilingue do Y, o Marcelino de “Contos Negreiros”.
Que machos & fêmeas sejam treinados, em um programa social de emergência, para reaprenderem o hábito do cafuné.
Melhor: que seja feita uma campanha de saúde pública. Ah, quantas doenças de fundo nervoso seriam evitadas, quantos barracos de casais seriam esquecidos, quantos juízos agoniados seriam libertos!
Sem se falar no erotismo que desperta o dengo, como anotou outro sociólogo, o francês Roger Bastide, no seu belo ensaio “Psicanálise do Cafuné”. Pura libido.
Delícia de se sentir; beleza de se ver. O cafuné de uma mulher em outra, ave palavra!, puro cinema, para além muito além do lesbian chic.
Como era comum, na leseira de fim de tarde, nos quintais e nas calçadas.
Ao luar, então, sertões e agrestes adentro, era puro filme de Kurosawa. O resto era silêncio.
Ai que preguiça boa danada, ai que arrepio no cangote, quero de volta meus cafunés.
Viver de brisa, como na receita de Bandeira, numa rede na rua da Aurora, sob a graça dos dedos de uma morena jambo ou de uma morena caldo-de-feijão.
Como pode uma criatura, como esses rapazes de hoje, passarem pela vida sem provar do êxtase de um cafuné?
Pela obrigatoriedade do cafuné nos recreios escolares, nas missas, nos cultos, nos intervalos dos jogos de qualquer esporte.
Não é possível que se condene toda uma geração a viver sem cafuné. Eis uma questão de segurança nacional. Tão importante como aprender a assinar o próprio nome. O cafuné, aliás, é a assinatura em linda e barroca caligrafia de mulher.
  
Xico Sá é escritor, jornalista e colunista da Folha

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Música para Ouvir e Pensar

 
 
Até Quando Esperar - Plebe Rude
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição

Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração

Até quando esperar

E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração

Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus

Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar teu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos

Sei
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Até quando esperar
A plebe ajoelhar
Esperando a ajuda do divino Deus

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

amor e amizade!





As vezes tão próximos que chegam a nos conhecer melhor do que nós mesmos. Às vezes tão distantes que só virtualmente conseguimos manter contato. O fato é que viver sem os nossos amigos não é viver.

Sem amigos, quem nos alegraria nos momentos difíceis? Quem marcaria um encontro conosco, não iria e depois riríamos lembrando da situação? Quem é que nos faria esquecer dos pesares da vida e nos faria levá-la de uma maneira mais suave?

O fato é que conhecer pessoas, estabelecer boas e saudáveis relações é necessário a todos nós. Sejamos portanto desprendidos, felizes em plenitude, livres, façamos amigos.

O amor e a amizade são os principais sentimentos que dão
sentido e cor às nossas vidas. Produtos directos da natureza e
do instinto de sobrevivência, são sentimentos simultaneamente
simples e complexos, geradores dos melhores e piores
momentos da vida de cada um, biógrafos de emoção que fazem
de cada existência uma única, independentemente da monotonia
do quotidiano, num registo de interacções humanas onde o
ideal se sobrepõe ao real, numa eterna repetição do ciclo de
expectativas que, suavizadas à medida que a idade avança,
mantêm a sua pureza no coração de cada um por via de todos
os momentos únicos vividos e respectivas recordações acumuladas.
É comum dizer-se que o amor e a amizade não se explicam.
Tal é evidente pela nossa experiência pessoal e pelas
múltiplas e complexas motivações aparentes que observamos
nos relacionamentos entre outras pessoas. Por isso, desde a
antiguidade que os mais diversos pensadores registam os mais
variados tipos de considerações sobre estes dois sentimentos,
realçando os seus aspectos positivos e negativos, a complexidade
e muitas vezes subjectividade na interpretação do que é
um verdadeiro amor e uma verdadeira amizade, e todos os
tipos de influências que estes podem sofrer a partir de outros
aspectos da vida, tais como a inveja, a riqueza, o sucesso, o
fracasso, o egoísmo, etc.
Na realidade os conceitos de amor e amizade variam no
íntimo de cada um, e raras vezes são comuns as expectativas
mútuas numa relação, o que, embora não condicione forçosamente
o sucesso da mesma, é necessário que cada um tire a
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Amor e Amizade – Citações e Pensamentos
satisfação suficiente que lhe permita, no seu entender, preservar
e alimentar essa relação. É precisamente do
dar recíproco
que vive cada relação, do
dar e da recepção desse dar. Pois
receber algo que não vai ao encontro do que se pretende, seja
por defeito ou excesso, seja pelo desencontro nas expectativas
de quem recebe, produz frustração nas duas partes e é o principal
ponto de ruptura em qualquer relação saudável; saudável no
sentido de que não se tratem de relações de interesse, de
dependência, ou de hábitos institucionalizados, que, por uma
rotina de comportamentos e costumes, se sobrepõem aos sentimentos
originais que há muito se ofuscaram.
A palavra amor é, com frequência, abusivamente usada e
banalizada, sendo recorrente ouvi-la para nomear outros sentimentos
que não são amor mas que por via da necessidade de
afirmação e realização de cada um, surge para engrandecer
algo que não merece esse nome, à falta de melhor experiência
de verdadeiro amor. No amor é preciso que duas pessoas sejam
uma, e, embora tal possa acontecer no início de cada relação,
que se caracteriza por irmos ao encontro do outro desvirtuando-
nos a nós próprios, se de facto as duas pessoas não
forem feitas uma para a outra a pouco e pouco surge o choque
de personalidades constante e o remar para sítios diferentes,
criando a distância e o antagonismo na relação. Embora muitas
vezes haja a tentação de manter um comportamento diferente
daquilo que somos, quanto mais usufruímos do que somos e
temos, sem reclamar pelo que não nos é dado, mais inteiros
estamos e mais verdadeiro pode ser o amor que, através de nós,
se espalha.
Vive melhor quem ama mais, e daí a fácil e rápida ilusão
de quem encontra alguém que lhe parece ser a sua possível
futura cara-metade, numa sofreguidão à qual nem escapa o
maior solitário quando incendiado pela chama do amor. A verdade
é que sem amor não temos nada, pois este é a origem de
todas as emoções positivas, sendo um estado de alma que evolui
até à morte, portanto de uma importância tal que muitas
vezes se acaba por amar mais o amor do que se tem amor espe
Introdução
11
cífico por esta ou aquela pessoa, e, por toda esta complexidade
misteriosa, às vezes chamamos de amor ao que não passa de
vaidade.
Assim se vê que muitas são as motivações e mutações do
amor, que, de sentimento essencial, tanto pode transformar a
nossa vida num paraíso como num inferno, embora o purgatório
de relações medíocres ou moribundas seja a realidade da
maioria das relações amorosas, agravadas pelo desgaste natural
do quotidiano, antítese de um ideal que se pretende sempre
renovado.
A amizade supõe três condições essenciais: a benevolência,
a beneficência e a confidência. As duas primeiras são
características que todos deveriam ter com todos, sinónimos de
uma verdadeira humanidade, mas é a confidência a principal
característica da amizade: aqueles poucos em quem confiamos
e a quem nos abrimos, e que reciprocamente se abrem a nós e
confiam em nós, com a certeza da compreensão mútua e de
discrição nos segredos íntimos de cada um. A amizade é
mesmo o relacionamento mais forte, quando comparado com a
arbitrariedade da família e da precariedade do amor. A amizade,
como um amor moral, é fruto da simples admiração
desinteressada por outra pessoa, um amor que não depende de
nenhuma idealização nem de nenhum desejo, um amor realista
e altruísta.
No entanto há muitos falsos tipos de amizade, motivados
pelos mais variados interesses de partilha de convívio com o
outro, que desvirtuam o verdadeiro sentido da palavra amizade,
facilmente comprovados quando uma relação de amizade passa
por situações de adversidade, a melhor prova da qualidade de
uma relação.
É essencial ter-se amigos. Embora no limite e por via de
eventuais desilusões cada um prove ser o melhor amigo de si
próprio, só é possível atingir o reconhecimento e realização
completos de nós próprios através dos outros, para o qual são
necessários os verdadeiros amigos.
12
Amor e Amizade – Citações e Pensamentos
O amor e a amizade têm muitas características comuns,
tanto que grande parte das afirmações que são feitas acerca do
amor também é válida no campo da amizade e vice-versa. Por
isso a pertinência de uma compilação de citações e pensamentos
de todos os tempos sobre estes dois temas num único livro,
fruto de uma selecção realizada ao longo de vários anos,
demonstrando que há sempre algo mais a acrescentar nas interpretações
do amor e da amizade, temas que nunca se esgotam,
mas que, por via de tantas experiências de vida dos mais variados
autores e pensadores, merecem uma análise que nos ajude
a nós próprios a encontrar, desmistificar ou potenciar o amor e
a amizade nas nossas vidas.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012




Praia da Fazendinha
A praia fica localizada no Rio Amazonas, a 13 km da capital. Tem areias claras e águas por vezes barrentas e com ondas. É procurada para a prática esportes como jet-ski, lancha e caiaque. A orla da praia tem uma infra-estrutura com quiosques.
Saiba mais sobre a cidade de Macapá.

Passo a passo para se tornar um doador
- Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
- Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
- Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
- Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
- Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
- Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
- Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.
- A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.
- É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. O formulário online está passando por atualização e em breve voltará a ser disponibilizado.
Caso você decida doar
1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).
2. Onde e quando doarÉ possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 3207-1064.
3. Como é feita a doaçãoSerá retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.
Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.
Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.
Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.
A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

ImportanteUm doador de medula óssea deve manter seu cadastro atualizado sempre que possível. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cidade pólo a 65 quilômetros de Belém (Pará), Castanhal está entre as cinco principais cidades do Estado e figura como uma espécie de metrópole da região Nordeste do Pará. Só nos últimos dois anos, o município teve um grande salto na melhoria da qualidade de vida da população.
São investimentos maciços nas áreas de educação, saúde, saneamento, agricultura, esportes, urbanização e principalmente na geração de emprego e renda com a implantação do Pólo Industrial de Castanhal que, em breve, será um dos maiores da região Norte do País.
A cidade modelo tem privilegiada posição geográfica no mapa do Pará, sendo cortada pela rodovia federal BR-316 – a principal via de ligação entre a capital paraense e as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, item indispensável para o escoamento da produção.
Além disso, está há um pouco mais de 60 quilômetros de distância do porto, aeroporto e da Alça Viária, na região metropolitana de Belém.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012