quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

'Trair no motel é ultrapassado', diz detetive, que dá dicas para se encontrar às escondidas!



Angela Bekeredjian, 70, atua há 50 anos no ramo de investigação particular e diz já ter resolvido mais de 6.500 casos. Cônjuges traídos são os que mais procuram seus serviços.
"Principalmente quando tem dinheiro no meio. Eles querem usar a traição para se dar bem na divisão do patrimônio", diz.
Ela mesma começou a carreira na área quando pegou o marido com outra. Era formada em psicologia e resolveu estudar métodos de investigação.
"Decidi que não ia ser feita de boba", conta a detetive particular.
Segundo ela, quem se esforça para não ser pego não vai mais a motel. "Trair no motel é ultrapassado. A pessoa hoje trai dentro do carro, no parque, em flats. Tem gente que aluga apartamento só para isso." (LETÍCIA MORI)
1. Cidade Universitária
"A USP é um lugar enorme, bem aberto, onde dá para ficar à vontade. Você entra com o carro, dá uma volta e para em um lugar não muito movimentado, como atrás do Instituto de Física."
2. Autorama do Ibirapuera
"À noite, o local é ponto de encontro GLS. É possível parar o carro ali e ninguém vai incomodar. Se o casal for hétero, ninguém vai desconfiar do motivo pelo qual foi ao local."
3. Parque Ecológico do Tietê
"É muito grande e pode entrar de carro. Dá para passear lá dentro. Muita gente que vai viajar pelo aeroporto de Guarulhos sai mais cedo de casa para fazer uma parada escondida ali."
4. Cinemark
"Ou qualquer cinema de shopping. Você entra sozinho em uma sessão matinê e encontra o outro lá dentro. Só descobri um caso assim porque entrei no cinema atrás da pessoa."
5. Museu do Ipiranga
"Durante o dia, o museu fica quase vazio. Ninguém vai ver com quem a pessoa está se encontrando. É completamente insuspeito, quem imagina que uma pessoa vá ao museu para ver um amante?"

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